quinta-feira, 26 de julho de 2007

Sete pecados do software livre

Este lance de "open source" é muito complexo. O modelo de desenvolvimento de código aberto tem sua dose de problemas. A seguir, os mais citados por aqueles que acreditam no software proprietário:

1 – Custo: a competição com aplicativos que muitas vezes é grátis é complicado, mas os gastos posteriores com suporte e treinamento, podem nivelar esta disputa;

2 – Interface: nas questões de usabilidade, os softwares proprietários passam por baterias de testes, o que não acontece com freqüência em softwares que são, na sua grande maioria, desenvolvidos por programadores, que preferem as lógicas ao visual. Quando tentam aplicar questões de layout, conseguem piorar o trabalho;

3 – Documentação: programadores, progamam, não escrevem manuais. Sem uma equipe especializada em fazê-lo, porque perder tempo com isso? Pior: mesmo quando a documentação existe, é escrita para quem já conhece a tecnologia a fundo.

4 – Restrições contratuais: embora uma das virtudes do software livre seja a possibilidade de qualquer um modificá-lo, quando se compra um pacote open source ou contrata uma empresa para dar suporte a determinado programa, umas das condições do contrato é que você não altere nada no código, para não inviabilizar o suporte. Ou seja: no final, é praticamente um retorno ao modelo fechado.

5 – Estímulo: sem a possibilidade de proteger seu trabalho intelectual, há pouco estímulo para empresas e programadores independentes dedicarem esforços ao software.

6 – Organização: não passa de um mito a imagem de centenas de programadores espalhados pelo mundo, colaborando espontaneamente com um projeto. Os projetos open source bem sucedidos são aqueles em que há um pequeno núcleo de pessoas coordenando o projeto.

7 – Abertura: o modelo sem compromissos comerciais permite que se criem novos recursos indefinidamente e sem preocupação com datas de entrega. Em longo prazo isso pode ser bom, mas para quem está esperando um novo release mais estável de um programa, é complicado não ter nem de quem cobrar um cronograma.


Fontes:

Nenhum comentário: